Pessoas com deficiência física criticam falta de acessibilidade em SP

O universitário Paulo César de Jesus, 31 anos, enfrenta vários desafios para se deslocar pela cidade de São Paulo. Usuário de cadeira de rodas há cinco anos, quando teve uma lesão medular por ferimento de arma de fogo, ele tem que sair de casa com horas de antecedência para não perder os compromissos. Morador de Santo Amaro, bairro localizado no extremo da zona sul da capital paulista, Paulo faz fisioterapia duas vezes por semana na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), na Vila Mariana, na região centro-sul, além de frequentar a faculdade de psicologia na Avenida Interlagos, zona sul.

Ele conta que a falta de acessibilidade, os obstáculos e as barreiras nas calçadas são o que mais dificultam o deslocamento pela cidade. “O pior das calçadas é justamente as calçadas. Em muitos locais, como hospitais, universidades, para chegar até eles têm subidas, às vezes o local até tem acessibilidade, mas para chegar têm obstáculos”.

“Essa rampa é um pouco íngreme, eu consigo subi-la sozinho às vezes, eu subo de costas, mas já caí uma vez, então eu prefiro pedir ajuda para evitar. A rua é bem estreita porque tem muitos becos e muita gente deixa o carro na rua, dificultando passar”, afirmou.

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